- Ela achava que eles tinham sorte - continuei. - Porque eles encontraram um ao outro. Ela sabia que, às vezes, as pessoas precisavam procurar durante anos até encontrar o que queriam. E outras, as poucas pessoas abençoadas, simplesmente tropeçavam naquilo que buscavam. Como crianças na praia. Algumas voltavam para casa só com pedras e conchas quebradas; outras achavam uma bolacha-da-praia, frágil, mas bela.
Robinson suspirou. A essa altura ele estava dormindo.
- E a garota entendia outra coisa. E talvez o menino também entendesse. O amor era mágico e infinito. Mas a sorte, no final das contas, não era.
Primeiro Amor - James Patterson
Nenhum comentário
Postar um comentário